Segundo famílias, Viviele Palmeira dos Santos deixou de pagar contas de água, luz e funcionários terceirizados. Mulher não quis se manifestar.
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Moradores de um condomínio em Planaltina, no Distrito Federal, acusam a ex-síndica de roubar dinheiro dos condôminos e deixar uma dívida de R$ 167 mil em conta água, de luz e pagamento de funcionários terceirizados.
Viviele Palmeira dos Santos teria ainda contraído empréstimos no nome do condomínio (veja detalhes abaixo). Ela foi síndica do condomínio entre janeiro de 2021 a março deste ano.
Após os moradores começarem a desconfiar da falta de pagamento dos débitos, síndica deixou o cargo e famílias não conseguem mais contato com a mulher. À TV Globo, ela disse que não iria se manifestar sobre as acusações.
Dívidas
Segundo uma das moradoras, os condôminos só começaram a desconfiar que algo estava errado em janeiro deste ano, quando o fornecimento de água do conjunto residencial foi cortado.
“No dia 30 de janeiro, a última mensagem que ela enviou no grupo da administração do condomínio foi que a gente tinha dinheiro em caixa. Jamais a gente podia imaginar que tinha terceirizados sem pagamento, Caesb, CEB, e assim por diante, conta a moradora Elaine Ferreira.
Os moradores descobriram que Viviele fazia, todo mês, transferências de R$ 14 mil das contas do residencial para suas contas pessoais. Eles afirmam ainda que R$ 167 mil da conta de água não foram pagos, e o condomínio, sem o conhecimento dos moradores, parcelou o valor em dois anos para o fornecimento ser restabelecido.
Ainda segundo os moradores, Viviele também fez dois empréstimos — de R$ 27 mil e de R$ 50 mil — para realizar obras no condomínio, que nunca saíram do papel. As autorizações para pegar o dinheiro no banco vieram de assembleias que nunca ocorreram, com assinaturas de supostos moradores, que nunca moraram no local, denunciam as famílias.
Novas taxas
Neste ano, o novo síndico Eduardo Alves precisou aumentar a taxa do condomínio e instituir uma cota extra, para arcar com as despesas. No entanto, segundo ele, os valores pesam no orçamento das famílias que moram no local.
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Moradores de condomínio em Planaltina afirmam que nomes que constam em documento são falsos — Foto: TV Globo/Reprodução
“Nosso caixa está zerado. Tivemos que instituir uma taxa extra de R$ 30 e elevar a taxa ordinária de R$ 182 pra R$ 200 reais pra tentar conter o rombo no orçamento. Isso aqui é um condomínio popular, um condomínio financiado pelo Minha Casa, Minha Vida", afirma Eduardo.
Com TV Globo e g1 DF