O que fazer para economizar água no condomínio e fugir dos oportunistas

Em tempos de crise hídrica, na qual o racionamento se assevera podendo piorar ainda mais nos próximos meses, não faltam ofertas de soluções milagrosas para economizar água nos condomínios


Todo cuidado é pouco quando se trata de evitar o desperdício de água. Para o síndico, principalmente, não é tarefa fácil visto que a demanda exige muita dedicação. Portanto, a primeira providência é verificar se existem vazamentos no condomínio começando pelas áreas comuns e depois verificando as unidades.

Nessas horas vão aparecer dezenas de promoções e soluções que prometem economizar até 60% do consumo de água. Mas o que o síndico já deve saber é que para que a economia seja realmente efetiva deve-se investir na mudança de hábitos. E isso, por melhor que seja a tecnologia aplicada para economizar água, é fundamental para que se obtenha resultados positivos.

Em geral, cozinhas e banheiros concentram a maior parte dos vazamentos. Torneiras que pingam mesmo depois de fechadas e válvulas de descarga dos vasos sanitários são os maiores causadores de vazamentos. Alguns banheiros possuem caixas acopladas de descarga e esse é ainda mais problemático. A sugestão mais frequente, nesse caso, é um kit de duplo acionamento cuja instalação nem sempre dá certo.

» Saiba como obter economia em tempo de crise econômica

Somado a isso, temos o consumo de energia elétrica, que recentemente sofreu um reajuste de preços em torno de 3% no valor da tarifa e de quase 43% sobre o atual valor da bandeira tarifária vermelha, segundo a ANEEL. Portanto, se for trocar o chuveiro elétrico deverá levar em conta o consumo de energia e de água. Ou seja, a relação entre vazão de água versus a temperatura ideal para o banho.

De fato o chuveiro merece atenção visto que o banho diário é responsável pelo maior consumo, tanto de água quanto de energia elétrica. Assim, fica o alerta para as ofertas de chuveiros eletrônicos disponíveis no mercado. A maioria das marcas e modelos excedem a capacidade da rede elétrica residencial. Geralmente a bitola dos condutores é de 2,5mm e comportam chuveiros de até 4 mil watts. Logo, os modelos eletrônicos, que possuem potências acima de 5 mil watts não devem ser instalados sem o acompanhamento técnico de profissional habilitado. Sob o risco de causar acidentes ou incêndio na unidade e condomínio.

Por último, não acredite em tudo que aparece na internet e nas redes sociais. Evite comprar por impulso e consulte o comércio para comparar preços e certificar-se de que as indicações são realmente válidas. A pressa em resolver o problema pode ser uma armadilha para o síndico e um risco ainda maior para o condomínio. Aceitar dicas de um ou de outro pode levar o síndico a adquirir produtos mais caros que o normal. Ou produtos inadequados como por exemplo redutores de pressão e vazão que podem danificar sua rede hidráulica e causar mais vazamentos.

Tenha em mente que não existe consultoria grátis. A crise gera oportunidades para empresas e profissionais sérios, não para aventureiros de plantão. Cabe ao síndico identificar quem são os oportunistas de ocasião, interessados apenas em ganhar dinheiro. O melhor é contar com suporte técnico de confiança.

Se você pretende otimizar o uso de energia elétrica e reduzir ao máximo a conta de água, contrate uma empresa especializada. Com a assessoria técnica de engenharia você poderá obter os melhores resultados para o seu condomínio e evitar mais desperdício e dores de cabeça.

Emerson Tormann

Técnico Industrial em Elétrica e Eletrônica com especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação. Editor chefe na Atualidade Política Comunicação e Marketing Digital Ltda. Jornalista e Diagramador - DRT 10580/DF. Sites: https://etormann.tk e https://atualidadepolitica.com.br

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