Moradores de prédio que sofreu dano estrutural em Praia Grande já têm data para retornar ao imóvel

O local permanece em obras e está totalmente interditado para a volta dos condôminos

Foto: Alexsander Ferraz /A Tribuna
Edifício está localizado no bairro Ocian, em Praia Grande. Ninguém se feriu. Foto: Alexsander Ferraz /A Tribuna

Os moradores do edifício Residencial Rio D’Ouro IX, no bairro Ocian, em Praia Grande, poderão voltar para casa na próxima terça-feira (24). Neste sábado (21), a administradora do condomínio enviou mensagens aos condôminos avisando que toda a parte burocrática foi toda entregue para a Prefeitura, mas que foi solicitado uma quantidade maior de escoras e não houve tempo hábil para concluir o serviço. Na mensagem, eles salientaram quem o prédio não tem perigo eminente.

Veja a na íntegra a reportagem da TV Globo onde o Capitão Rodrigo Eulálio do Corpo de Bombeiros esteve nas operações que ocorreram no local na última quinta-feira (19) explicando os danos em prédio com risco de queda em Praia Grande https://globoplay.globo.com/v/11301147/?s=0s



Em nota, a Prefeitura de Praia Grande informou que, após vistorias da Defesa Civil e Secretaria de Urbanismo (Seurb), ainda na quinta-feira (19), foi necessário interditar totalmente o edifício em questão bem como a rampa de acesso da garagem do edifício vizinho. Todas as notificações pertinentes à Defesa Civil e Seurb foram realizadas ainda na quinta-feira e, desde então, as equipes seguem acompanhando os serviços de escoramento das estruturas que está sendo realizado.

O acesso aos prédios vizinhos foi liberado ainda na noite de quinta-feira (19)

Características

O edifício, considerado de alto padrão e com duas entradas — uma delas, de frente ao mar —, tem, ao menos, 50 famílias permanentemente. As demais, conforme apurado, são de turistas que mantêm apartamentos de veraneio.

O residencial conta com duas torres. Foi a da entrada pela Rua Guimarães Rosa que teve danos na estrutura. São 20 andares, dos quais 17 com sete apartamentos por andar e uma cobertura triplex que ocupa os últimos três andares. O prédio também dispõe de equipamentos de lazer, como piscinas, sauna e academia.

As unidades menores, com 92 m2, custam até R$ 500 mil. As maiores, com mais de 200 m2, custam em torno de R$ 1,3 milhão.

O condomínio foi construído há cerca de 15 anos pela construtora Rio D’Ouro, que existe há quase 30. Ela é conhecida na vizinhança e ergueu outros edifícios pela Cidade, parte deles na mesma rua do residencial interditado.

O prédio vizinho também foi bloqueado, mas liberado ainda na noite de quinta-feira. De acordo com o capitão Rodrigo Eulálio, do Corpo de Bombeiros, pessoas que estavam no Residencial Rio D’Ouro IX foram para a casa de parentes. Outra parte dos moradores se instalou em pousadas da região.

Com informações de Atribuna

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