Alternativa para o descarte de lixo do Distrito Federal

O Polo Industrial de Reciclagem Ouro Verde é alternativa licenciada e ambientalmente adequada para o recebimento dos resíduos sólidos urbanos do DF e entorno. O empreendimento, implantado em 2016, próximo a Brazlândia e a aproximadamente 50 km do centro de Brasília, conta com uma área total de 380.000m².


O Aterro Sanitário Ouro Verde é o marco introdutório do empreendimento. Tem capacidade para receber 1,2 mil toneladas/dia e 36 mil toneladas de resíduos por mês, que equivale a 1/3 do lixo gerado no Distrito Federal.

Com previsão de vida útil de pelo menos 23 anos e meio, o Polo Industrial de Reciclagem Ouro Verde conta com grande projeto de expansão para contribuir para o desenvolvimento industrial e social da região, além de realizar a destinação adequada dos resíduos sólidos.

Os dutos para a coleta do chorume e drenos para o gás tornam o trabalho mais eficiente, eliminando riscos de acidentes no aterramento. O chorume, é direcionado para espaços semelhantes a grandes piscinas e depois encaminhado para tratamento na rede de esgoto.

Cada célula de aterramento inicia a sua operação com 17 metros abaixo do solo, com capacidade para 170 mil metros cúbicos de lixo até chegar ao nível zero (quando o aterramento começa a subir).

Entre os projetos para o desenvolvimento e aplicação de práticas de reciclagem que contribuem para o progresso local de forma sustentável, será implantada uma Usina de Triagem e Compostagem, proporcionando vagas de trabalho aos moradores da região e gerando novos produtos e, até mesmo, energia elétrica.


O Aterro Ouro Verde usa método de identificação da quantidade e qualidade dos resíduos descartados, conhecido como gravimetria. Segundo o engenheiro ambiental e sanitarista, Ramon Baptista Cruz, do Polo Industrial de Reciclagem Ouro Verde, este relatório é importante para definição das melhores estratégias do gerenciamento após o descarte, pois, fornece aos geradores a porcentagem de cada rejeito, além de otimizar o processo de reciclagem.

“A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) determina que as empresas façam o processo de triagem e reciclagem, descartando apenas os resíduos indiferenciados – aqueles que não são reaproveitáveis. Portanto, o relatório gerado pela gravimetria possibilita que o cliente analise o seu Plano de Gerenciamento dos resíduos (PGRS) e avalie a eficiência das suas ações”, esclarece.

Além de beneficiar os grandes geradores de lixo, a gravimetria também direciona a administração do aterro. “Avaliamos todos os resíduos de todos os clientes periodicamente e essas informações apontam para medidas operacionais, como distribuição, compactação e o aterro do resíduo. É imprescindível saber o que está sendo coberto, pois isso impacta no comportamento, na decomposição, na estrutura e na estabilidade do aterro. Portanto, a gravimetria beneficia não só o grande gerador e seu planejamento, como também as ações do local de destinação adequada”, conclui.

(Redação – Agência IN)

Emerson Tormann

Técnico Industrial em Elétrica e Eletrônica, especializado em Tecnologia da Informação e Comunicação. Atualmente, é Editor-Chefe na Atualidade Política Comunicação e Marketing Digital Ltda. Possui ampla experiência como jornalista e diagramador, com registro profissional DRT 10580/DF. https://etormann.tk | https://atualidadepolitica.com.br

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